Ao longo de nossa caminhada no ano de 2008 aprendemos muito sobre jogos de RPG online, mas não existe apenas os jogos online, existem também os jogos de tabuleiro, e aqui nesta postagem podemos conhecer um pouquinho deles.
RPG ganha espaço nos jogos de tabuleiro...!
No exterior, jogos de tabuleiro têm como base o RPG
Autor: Tarvon
Publicado em 28 de Novembro de 2006 às 09h00
Nos anos 80, quando não havia computador, o Atari era uma super-novidade e o RPG mal tinha chegado ao Brasil, os jogos que faziam com que a gente se reunisse por horas eram outros. Nomes como Banco Imobiliário, War, Supremacia, Scotland Yard, Master e Jogo da ocupavam o espaço que hoje (no Brasil) pertence a D&D, Vampiro, GURPS e Trevas. É verdade que hoje em dia as pessoas ainda jogam aqueles jogos, mas há bem menos jogadores do que antigamente e muitos dos que jogavam antes hoje jogam RPG.
Isso talvez porque a indústria de jogos no Brasil tenha ficado parada no tempo. Enquanto lá fora, a cada ano, novos e melhores jogos são publicados, aqui as “novidades” são sempre os relançamentos dos jogos antigos (muitas vezes em versões pioradas).
Uma empresa que tentou trazer algumas novidades foi a Devir. Tivemos títulos importantes como Descobridores de Catan, que ganhou o prêmio de Jogo do Ano nos EUA e na Alemanha, Carcassone, Warcraft, entre outros. O último lançamento foi o Guerra do Anel, baseado no clássico de Tolkien.

Apesar da iniciativa da Devir de importar vários jogos de ótima qualidade, infelizmente esses jogos nunca chegam com um preço acessível. O grande vilão disso são os impostos altíssimos taxados para brinquedos, que fazem com que poucas pessoas tenham acesso a tais jogos.
Como parte de uma evolução natural, os jogos de tabuleiro estão cada vez mais elaborados e detalhados. Os antigos peões de plástico estão dando lugar a miniaturas detalhadas em plástico ou madeira, algumas vezes pintadas a mão. Jogos de batalha ao estilo do War agora têm belas miniaturas para representar exércitos e personagens, e não mais aquelas fichinhas coloridas genéricas. Um exemplo de esmero é o jogo A Guerra do Anel, que possui mais de 200 miniaturas (em mais de 20 modelos diferentes) para representar os exércitos que os jogadores controlam. E o mais importante é que as regras de jogo estão extremamente semelhantes as do RPG, o uso de atributos, por exemplo, está cada vez mais constantes e deixando os jogos mais completos.

Outra novidade é que tem brasileiro fazendo jogo na Alemanha (país que tem um dos principais mercados de jogos). Dois brasileiros (desculpe, não tenho informação sobre os nomes) criaram o Hart na der Grenze, um jogo de blefe, negociação e estratégia, que foi lançado agora em 2006 pela Kosmos. O mesmo jogo foi lançado pela Estrela com o nome de Jogo da Fronteira, porém houve algumas modificações para se enquadrar no perfil do brasileiro.